segunda-feira, 22 de junho de 2015 5d4l54

Famílias desocupam terreno invadido por casas populares em Tatuí 5g5x1x

As famílias que invadiram um terreno na Vila Angélica em Tatuí em protesto por casas populares devem esvaziar o local até terça-feira (23). A reintegração de posse é uma determinação da Justiça. Uma das integrantes do movimento, a costureira Rosa da Silva, reclama que houve falta de atenção por parte da prefeitura e que muitas das 40 famílias ficarão sem onde ir. Já a Prefeitura de Tatuí afirma que a maioria das famílias têm condições de viver pagando aluguel.

Segundo a prefeitura, os manifestantes se cadastraram no Programa Bolsa Aluguel Social, que paga por meses o aluguel de um imóvel de dois cômodos, mas apenas oito das 73 famílias estavam aptas a participar – é preciso receber menos de R$ 1,3 mil por família e não ter imóvel próprio.

A ocupação ocorre desde 3 de junho por um grupo sem liderança. Eles pediam que fosse liberada a construção de casas no local ou a facilitação na compra de casas populares em um loteamento popular no Bairro Santa Rita. “Estamos em uma situação lastimável, o pessoal cadastrado no 3° lote do programa só deve receber a casa daqui a um ano e meio ou dois, enfim vai demorar muito”, reclama a integrante Rosa.

A prefeitura afirma que as mesmas oito famílias aptas a receber o Aluguel Social também foram cadastradas com prioridade no 3° lote do Programa Minha Casa Minha Vida para conseguirem uma residência no loteamento.

Os manifestantes dizem ainda que escolheram invadir o terreno porque foi prometido à população um prédio público no local, e que as obras ainda não começaram. A Prefeitura de Tatuí alegou que aguarda verba estadual para iniciar a construção de Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU) e que não tem previsões para começar os trabalhos. O Executivo afirma que o terreno é de propriedade de um loteamento mas foi cedido ao município.
(Foto: TEM Você/ Roseni Alves)

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