Por Beatriz Pereira*, g1 Itapetininga e Região, com edição do DT
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Concessionária infantil fica em Laranjal Paulista (SP) — Foto: S7E CAR KIDS/Reprodução |
23/06/2024 | Vendendo não apenas veículos infantis, mas também experiências como as de filmes de Hollywood para as crianças se sentirem "velozes e furiosas" como o personagem Dominic Toretto, um relâmpago como o "McQueen", e referências do automobilismo como foi Ayrton Senna, um empresário abriu uma concessionária infantil para vender minicarros elétricos inspirados em modelos reais.
A loja está localizada no município de Laranjal Paulista, no interior de são Paulo, e os pequenos podem ter uma experiência de compra de veículo assim como a dos adultos, com direito a test-drive, garantia e uso de veículo usado como parte da forma de pagamento.
O empresário Emerson Prieto é apaixonado por carros desde a infância. O gosto pelo automobilismo sempre esteve presente em sua vida pessoal e profissional, pois ele já trabalhou como vendedor de carros na capital paulista. Hoje, depois de se mudar para o interior com a esposa e a filha, ele decidiu unir esta paixão a um negócio inovador: a concessionária infantil.
O projeto é recente: a loja começou a funcionar na região em maio deste ano. Além de abranger várias cidades do interior paulista, a concessionária em breve também terá uma versão online, que venderá os minicarros para todo o Brasil.
"Acho muito legal a criança ter essa oportunidade de entrar em uma loja e se sentir como um adulto. Os adultos também têm seus sonhos. Quando eles têm um veículo, querem trocar por um mais novo, mais moderno, é um sonho de consumo e por que não a criança ter esse sonho de consumo também?", comenta o empresário.
Os carros, motos, caminhões, buggys, quadriciclos e bikes elétricas são produtos importados, fabricados para parecerem uma mini versão dos veículos tradicionais, até mesmo com marcas famosas estampadas nos modelos, entre elas Lamborghini, Jeep, Land Rover e Mercedes-Benz. Eles demoram até 12 horas para ter uma carga completa.
"Vendo diversos modelos, várias cores, e a gente brinca também. O legal deste carrinhos é que é uma diversão para a criança e para o pai, porque às vezes ele quer porque quer controlar ela com o controle remoto ou ela quer dirigir sozinha", explica Emerson.
Os carrinhos elétricos são movidos a partir de um controle remoto que fica com os pais, mas também possuem o pedal do acelerador para a criança ter a autonomia de "dirigir". Eles não possuem freio, pois, uma vez que a criança tira o pé do acelerador, ele para de andar.
Assim como os veículos tradicionais, existem modelos de entrada e os modelos de luxo dos carrinhos "de bolso". Os modelos comuns geralmente possuem, além da buzina, acabamento em plástico e menos funções que os carros mais sofisticados, porém, todos os veículos possuem cinto de segurança.
Alguns dos veículos possuem bancos de couro, sistema de som, tela com entrada para USB e cartão de memória, faróis de LED, ronco de motor e pneus de borracha. Geralmente, estes são os modelos maiores e mais caros.
"O fabricante coloca um meio termo, a classificação dos carros é conforme a estatura da criança. Cada carrinho vai se adequar ao biotipo das crianças de um até nove anos, e alguns buggys servem para crianças de até 13 anos ou um adulto indo um pouco apertado", explica o empresário.
Objeto de valor
O investimento nesta experiência pode variar conforme a disponibilidade, modelo e tempo de uso, se for um produto seminovo. No geral, os pais podem comprar carrinhos elétricos para os filhos por valores a partir de R$ 1.500 até R$ 12 mil.
A proposta de Emerson é possibilitar que famílias de diferentes classes sociais consigam comprar um automóvel elétrico para os filhos. Por isso, ele aceita produtos usados. Desta forma, pode remanejar os valores e tornar os produtos íveis.
"Além de realizar sonhos das crianças e ser uma brincadeira, eu faço uma colocação para os pais que o carro a a ser um objeto de valor, já que eu aceito carrinhos usados como parte da forma de pagamento. Assim como o carro de uso particular de cada um, quanto mais você preserva o carrinho, maior será o valor que eu vou pagar", finaliza.
*Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku
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